Proibida pela ONU, Ucrânia acusa Rússia de uso de bombas de fósforo

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, acusou nesta quarta-feira (13) a Rússia de ter usado bombas de fósforo branco, proibidas no mundo inteiro desde 1997 pela Convenção de Armas Químicas da ONU (Organização das Nações Unidas), na invasão ao território ucraniano.

De acordo com a Human Rights Watch, este tipo de armamento pode causar corrosão dos ossos, ardência interna e queimaduras em seres humanos. Na prática ele costuma deixar um rastro branco no céu, o que facilita sua identificação. Além disso, a bomba de fósforo é classificada como uma arma incendiária e não química.

Autoridades ucranianas já avisaram, nesta terça-feira (12), que investigam o uso de bombas de fósforo em um ataque no fim de semana em Mariupol, a cidade do sul do país cujo controle a Ucrânia teme perder.

Nesta terça-feira (12), autoridades ucranianas já haviam alertado para uma série de investigações em curso para o uso de bombas de fósforo em um ataque do último fim de semana em Mariupol, a cidade localizada no sul do país onde estão ocorrendo inúmeros combates intensos.

Moscou nega o uso de armas químicas.

Em sua acusação no parlamento da Estônia nesta manhã, o presidente ucraniano também cita que as tropas russas estão utilizando táticas terroristas em civis ucranianos.

“As operações militares russas na Ucrânia são um claro terror contra a população civil”, disse Zelensky.

O chefe de estado ucraniano apelou ainda à continuação das sanções contra a Rússia, que alegou ser a única forma de obrigar o país a ceder a um acordo de paz.

“As sanções contra a Rússia têm de continuar, é o único instrumento que poderá forçar a Rússia num caminho para a paz”, reiterou o presidente ucraniano.

Zelensky salientou, uma vez mais, que a Ucrânia deve obter o estatuto de país candidato à União Europeia (EU), declarando que a Rússia só poderá ser parada se os países trabalharem juntos.

Transcrito do Yahoo Notícias
 

Deixe seu comentário